Meu professor de literatura sempre fala que "a poesia é a emoção recolhida na tranquilidade". Tenho lido poemas, e pelo menos um dos centenas de poemas que leio durante a semana toca o meu coração profundamente. O dessa semana eu resolvi postar! Ele é de Luís de Camões, não tem título, e foi traduzido por Antônio Ferreira.
"Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar-me, e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei de onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê."
Fiquei pensando nas minhas esperanças...Por algum tempo, eu acho que perdi a esperança. Algo que não se consegue apagar da memória, e da vida inteira, gera falta de esperança. E eu a tive em minha vida por alguns dias, uma desesperança de doer o coração. Mas percebi uma coisa: a minha segurança é Cristo, e nEle eu posso ter esperança!
E quando se acredita nisso, meu amigo, não se perde a esperança jamais! Deus é eterno, bom, compassivo, maravilhoso, meu redentor, e meu melhor amigo! Só Ele pode transformar a falta de esperança em esperança, e a dor em alegria novamente. e um pecador em alguém puro.
E então não há mais desgosto, nem falta de esperança, nem falta de amor. Porque o que era ruim foi lavado pelo sangue de Jesus e, além disso, "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus"!
Talvez esse poema com essa mensagem seja viagem demais. Talvez. E talvez só eu entenda esse post. O que aconteceu na minha cabeça entre o poema e a mensagem, foi muito mais comprido e complicado do que as palavras podem expressar. Mesmo assim, é um poema lindo, e uma mensagem melhor ainda! Apegue-se à segunda! Ela pode mudar a sua vida!
Fui.
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