quinta-feira, 17 de maio de 2012

Camões e esperança

Meu professor de literatura sempre fala que "a poesia é a emoção recolhida na tranquilidade". Tenho lido poemas, e pelo menos um dos centenas de poemas que leio durante a semana toca o meu coração profundamente. O dessa semana eu resolvi postar! Ele é de Luís de Camões, não tem título, e foi traduzido por Antônio Ferreira.

"Busque Amor novas artes, novo engenho, 
para matar-me, e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças, 
que mal me tirará o que eu não tenho. 

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças, 
andando em bravo mar, perdido o lenho. 

Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê. 

Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei de onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê."

Fiquei pensando nas minhas esperanças...Por algum tempo, eu acho que perdi a esperança. Algo que não se consegue apagar da memória, e da vida inteira, gera falta de esperança. E eu a tive em minha vida por alguns dias, uma desesperança de doer o coração. Mas percebi uma coisa: a minha segurança é Cristo, e nEle eu posso ter esperança!

E quando se acredita nisso, meu amigo, não se perde a esperança jamais! Deus é eterno, bom, compassivo, maravilhoso, meu redentor, e meu melhor amigo! Só Ele pode transformar a falta de esperança em esperança, e a dor em alegria novamente. e um pecador em alguém puro. 

E então não há mais desgosto, nem falta de esperança, nem falta de amor. Porque o que era ruim foi lavado pelo sangue de Jesus e, além disso, "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus"!

Talvez esse poema com essa mensagem seja viagem demais. Talvez. E talvez só eu entenda esse post. O que aconteceu na minha cabeça entre o poema e a mensagem, foi muito mais comprido e complicado do que as palavras podem expressar. Mesmo assim, é um poema lindo, e uma mensagem melhor ainda! Apegue-se à segunda! Ela pode mudar a sua vida! 

Fui.

terça-feira, 15 de maio de 2012

O Caminho mais Excelente!



Orgulho, vaidade, falta de perdão, individualismo, egoísmo. Todas essas são coisas que permeiam o mundo em que vivemos hoje. Os valores estão trocados e o amor, sendo esquecido. Em I Coríntios, existe um dos textos mais importantes da Bíblia sobre o amor. A carta aos coríntios, escrita por Paulo, foi uma carta de correção. Paulo estava corrigindo o caminho dos cristãos de Corinto. Ela corrige os cristãos em relação a várias coisas, sendo uma delas o amor. O texto em que ele o faz se encontra em I Coríntios 13, e diz assim:

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.”

Paulo inicia seu texto dando várias hipóteses: imagine pessoas que falassem todas as línguas, conhecessem todas as coisas, tivessem uma fé capaz de mover montanhas, tivessem todos os dons, dessem tudo o que têm. Mesmo assim, sem amor, essas pessoas não seriam nada. Assim também somos nós. Mesmo que fizéssemos tudo certo, e soubéssemos todas as coisas, não seríamos nada sem amor. Paulo destrói aqui com a nossa religiosidade. Religiosidade não leva a lugar algum, mas sim o amor a Deus e a entrega da nossa vida a ele.

Paulo segue explicando o que é o amor, e diz que tudo passará, mas o amor permanecerá eternamente. Ele também segue falando de como suas atitudes como cristão maduro mudaram em relação a quando ele era apenas uma criança na fé. As crianças vivem para si mesmas, sem se preocupar com a necessidade do próximo. Devemos sempre nos preocupar em não continuar sendo crianças na nossa fé, e sim crescer, e nos tornarmos maduros na fé.

Paulo fecha o texto com um versículo que é devastador para qualquer pessoa que seja apenas religiosa: “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.”. O amor é maior até mesmo do que a nossa própria fé! O amor é um caminho mais excelente até mesmo do que a fé. E existem duas coisas que devemos entender sobre o amor, duas atitudes que devemos tomar em relação a ele:

1)    Amar a Deus acima de todas as coisas.
A Bíblia diz que Deus É amor. Quando nos comprometemos com Cristo, estamos nos comprometendo com o amor. Não tem jeito de amar realmente estando fora de Cristo, e também não tem como se comprometer com Cristo e não amar completamente. Nosso coração tem que ser convertido de um coração enganoso para um coração que está aberto para o Senhor, e nada pode nunca ser maior do que Deus na nossa vida. Se algo é maior do que Deus em nossas vidas, então não amamos completamente da forma como somos chamados a fazer.

2)    Amar ao próximo como a si mesmo.
A Bíblia não fala sobre amor próprio, porque ela já assume que temos amor próprio em quantidade suficiente. Tanto que nós devemos amar ao outro assim como amamos nós mesmos. Da mesma forma que gostaríamos de ser tratados, deveríamos tratar também.

A pergunta que nos resta é: temos amado da forma como Deus quer que amemos? Quando as pessoas olham para nós, será que elas vêem amor? O nosso próximo deve ser alvo do nosso amor. Para o cristão, não há escolha. Devemos amar, pois foi mandamento do Senhor para as nossas vidas. Deixe que essa teoria bíblica passe a fazer parte de sua vida diária. Ame da forma como Deus quer que você ame! 

Texto extraído do Vivendo Melhor da Igreja do Coração
www.igrejadocoracao.com